terça-feira, 5 de outubro de 2010

Convite

Gostaria de convida-los para fazer uma visita no INIC 2010 , que será realizado no Pavilhão de Eventos da UNIVAP Urbanova, onde irei expor meu trabalho nos dias 21 e 22 de outubro apartir das 19 hrs.

Univap – Universidade do Vale do Paraíba,Av. Shishima Hifumi,2911 – Urbanova,São José dos Campos-SP


Resumo - Proposta de uma residência moderna marcada pela natureza, utilizando técnicas sustentáveis para promover o bem estar dos seus proprietários e fluindo naturalmente incorporada ao terreno, e assumindo a dominação sobre os visitantes na enorme janela da sala de estar, dando vista para a bela piscina e seu muro revestido de vegetação integrando com natureza.


Sobre o trabalho:

Para falar de moradia é necessário fazer uma prévia sobre o que é Arquitetura.

“A Arquitetura (do grego arché - αρχή = primeiro ou principal e tékton - τέχνη = construção) é a arte ou técnica de projetar e edificar o ambiente habitado pelo ser humano. (...)Uma definição mais precisa da área envolve todo o design do ambiente construído pelo homem, o que engloba desde o desenho de mobiliário (desenho industrial) até o desenho da paisagem (paisagismo) e da cidade (urbanismo), passando pelo desenho dos edifícios e construções (considerada a atividade mais comum dos arquitetos). O trabalho do arquiteto envolve, portanto, toda a escala da vida do homem, desde a manual até a urbana”.

Falar em Arquitetura é falar fundamentalmente em espaço. A maioria das pessoas acredita que arquitetura é apenas o edifício, a construção em si, mas a arquitetura vai além, pois envolve os espaços criados pela construção, os espaços interiores, os exteriores e os subjetivos.

Espaço é o principal meio de expressão e de trabalho da arquitetura.

Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção.

Para pensarmos na casa dos dias contemporâneos é preciso, antes de tudo, observar o cliente, entendê-lo, e expressar sua personalidade no projeto, é um território de liberdade onde todos podem interferir de alguma maneira e é neste território em transformação que a casa contemporânea deve ser necessariamente “inteligente”, porque deve ser bela, funcional, confortável, lógica e capaz de conter os custos de gestão e manutenção. Tem de ser capaz de dar resposta às exigências de segurança, de intimidade e de conforto.

A casa, como expressão de sonhos, desejos e percepções humanas, conduz à concepção de lugares onde dormir, comer e cuidar-se deixam de ser apenas necessidades, passando a ser, também, prazeres.Em tal perspectiva, a estrutura bem concebida pode se tornar uma aliada perfeita na composição do lugar, transmitindo sensações agradáveis como paz, silêncio e desligamento. As formas, cores e texturas dos materiais e os sistemas estruturais podem ser usados para construir a ambiência desejada. Uma laje plana e lisa, sistema estrutural por vezes considerado muito simples, pode aportar a imagem de relaxamento e silêncio desejada.

A madeira, tão conhecidas e aparentemente básicas, estrategicamente colocadas, podem dialogar com o usuário trazendo-lhe o aconchego próprio dos ninhos nos espaços de repouso.

Misturar sabores e odores com uma visão estimulante do espaço pode tornar o local das refeições propício à criação. Algumas soluções estruturais apresentam em sua forma a sensação de dinamismo e envolvimento. Hoje com a evolução da arquitetura, conta-se com casas para satisfazer todo e qualquer gosto. São casas luxuosas ou simples, requintadas ou básicas, com cômodos espaçosos ou melhor distribuídos, mas todas sem perder a beleza e harmonia. Estamos na era da tecnologia, em busca de uma melhor qualidade nas obras, no sentido de diminuir seus custos de construção e as casas estão cada vez mais funcionais e seguras.

Assim então surgiu a idéia de elaborar o projeto que proceda com integridade diante do meio ambiente, criando-o sustentável com a finalidade de eliminar futuros impactos ao longo de sua existência. Porém, sem ser rústico, migrando para o contemporâneo e me inspirando na Op Arte, que se define como “arte óptica”, defendendo a idéia de "menos expressão e mais visualização". Simbolizando um mundo mutável e instável, que não se mantém nunca o mesmo, baseada na geometrização.

Uma residência para uma família tipicamente brasileira, composta por cinco pessoas, sendo dois adultos, dois adolescentes e uma criança. Obedecendo a padrões construtivos de sustentabilidade ambiental.

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